terça-feira, 30 de março de 2010

O Paradoxo da Beleza



Desde os tempos mais remotos, que a beleza feminina causa controvérsias. Na china antiga, por exemplo, as meninas a partir de seus seis anos, tinham os seus pés enfaixados, e usavam sapatos com a numeração menor, conforme elas iam crescendo, os pés iam se deformando. Na fase adulta essas meninas tinham dificuldade para andar e, esse sacrifício era em sinal da beleza estética na época.

No início do século XX nos Estados Unidos e Europa, as mulheres usavam espartilhos que limitavam seus movimentos e causava uma série de problemas de saúde, incluindo insuficiência respiratória, atrofiamento dos músculos das costas e deformação do estômago e fígado. Isso tudo para ter uma cinturinha de “Pilão” e, esconder aquele pneuzinho.

Em algumas regiões da Ásia e da África, existem as “mulheres girafas”, que usam argolas no pescoço. Essas argolas representam classe social, sinal de vaidade e, de feminilidade para as mulheres daquela região. Algumas vezes deixam as usuárias deficientes e dependentes de seus maridos.

Daí vem à pergunta que não quer calar... Sinal de beleza ou submissão, imposta pelo sexo masculino?

Na antiguidade a coisa era diferente, e as gordinhas eram veneradas como símbolo de beleza. Um homem da época não se interessava por uma Marlyn Monroe da vida, pois, ser magro era sinal de doença e pobreza, pois era magro, pois não tinha o que comer.

Se antigamente as mulheres tinham que se entupir de torresminho para manter a forma, não é a cena que se vê nos dias atuais, onde se existe um culto a magreza esculpida e exagerada. E esse conceito já é introduzido já na infância, pois as bonecas Barbies e as Suzis são tão magras que até parecem anorexias.

Um corpo magro é sinal de beleza, um protótipo de sucesso. Imagem que fora criada pela sociedade, que estabeleceu esse padrão como beleza absoluta. Mesmo nos dias de hoje, o machismo continua enraizado nas entranhas da nossa sociedade, apesar da liberação sexual conquistada pelas mulheres, muitas mulheres sofrem por não se encaixarem no padrão de beleza estabelecido pela mesma sociedade. As mulheres invariavelmente confundem auto-estima com ter um corpo com curvas delineadas, sem estria e sem celulite.

Com essa ditadura da beleza, o tempo torna-se o maior carrasco para o Narciso, pois mostra de forma cruel que a beleza não é eterna. A bundinha durinha e empinadinha de hoje, será a bunda caída, com celulite e estria de amanhã. Em contra partida se já não temos o mesmo rosto lisinho, nos sobra experiência, maturidade e acima de tudo conteúdo.

Hoje as mulheres buscam a forma física ideal, a preço de dietas infindáveis, muita academia, lipoaspiração e drenagens ninfaticas, para conseguir enfim, sumir com a maldita celulite.

Mas acreditem meninas, só quem pode se dar ao luxo de usar fio dental sem celulite é travesti (o Ronaldo, que o diga). E às vezes nós homens até preferimos umas gordurinhas para pegar, ao invés de um ossobuco de passarela.


PS. E viva Venus Willindor Flarge(foto acima), a gostosona da pré-história!!!


Texto de autoria de Kadan Cordeiro, fora devidamente registrado em cartório.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Saudade de Lurdinha



Olavo estava sozinho em sua cozinha, saboreando o2° copo de whisky, chorando mais uma vez a partida de sua tão amada esposa Lurdinha, que faziam três anos que tinha ido embora com Fonseca seu amigo contador, que conheceu a muitos anos no fórum, onde durante muitos anos trabalhou como escriturário, agora que estava aposentado por tempo de serviço, via as horas de seu dia passar para constatar a inutilidade de sua vida, sem sua querida Lurdinha.

Hoje Olavo valoriza os afazeres domésticos que Lurdinha realizava, hoje andava com suas camisas quase sempre manchadas e abarrotadas, mostrando a dificuldade que ele tinha para passar uma camisa de botão.

Sem contar à saudade que sentia da rabada que só Lurinha sabia fazer, hoje gastava boa parte de sua aposentadoria, no bar do Feitosa, onde sempre comia um picadinho com moela no almoço e que trazia uma quentinha para jantar.

Olavo era feliz e não sabia, hoje era um homem melancólico, triste, amargurado pela falta que Lurdinha fazia em sua vida.

Olhando para aquele copo pela metade de Whisky em sua mão, Olavo pode ver onde errou com Lurdinha, onde que por 20 anos não soube valorizar a mulher que tinha em casa. Uma mulher dedicada, devota, companheira, que sempre esteve ao lado dele, mas que hoje se encontrava nos braços de Fonseca.

Cansado dessa vida miserável, Olavo decide tomar uma atitude radical nessa situação, em um gole só acaba com a dose que restava em seu copo. Levanta em direção ao armário da dispensa e abre em busca daquilo que enfim daria tranqüilidade a seu desespero.

Porém, Olavo leva um susto ao ver sair dela uma barata, com o reflexo que lhe restava, Olavo chuta a barata para o canto da cozinha. Voltando a sua atenção ao que realmente interessava naquele momento: um frasco de racomim.

Seria perfeito, pois somente um veneno de rato para matar outro rato, um rato que foi incapaz de demonstrar o tanto que amava Lurdinha. Agora já era tarde, na verdade passara da hora de dar fim aquele vida de lamúria que já duravam três anos.

Olavo enche mais uma dose de seu Whisky Johnnie Walker Gold Label 18 anos, que ganhou de seu chefe de repartição, quando completou dez anos de casado, onde nunca tinha aberto pois esperava uma ocasião especial, e aquela era a tão sonhada ocasião.

Olavo pega o racomim e despeja em seu whisky e diz:

- Todo castigo para corno é pouco!!!

Quando ia tomar olha para o canto da sala e vê que a barata que ele tinha matado ainda estava viva. Deixou o copo de Whisky em cima da mesa e se aproximou da barata. Agachou-se e pode ver que ela estava de ponta cabeça e mexia suas patas, num movimento irracional para se livrar da morte.

Olavo pode ver o desespero da barata em sobreviver, agonia que sentia pelo fato de não poder se defender nem de fugir, via que ela a barata mesmo sendo um inseto, não se deixava abater pelas dificuldades da vida e acima de tudo queria viver, mesmo sabendo que seria pelo resto de sua vida apenas uma barata.

Nesse momento Olavo, tomou consciência de sua fraqueza e de sua covardia em tentar acabar com sua vida. Olavo desvirou a barata e deixou que seguisse sua vida em paz, guardou o racomim e o Whisky e foi dormir, pois já passava da 23:00.

Texto de autoria de Kadan Cordeiro, registrado em cartório.

segunda-feira, 8 de março de 2010

A Mulher


O dia das mulheres é apenas uma data burocrática, pois todos os dias, por direito é dia das mulheres. O dia internacional da mulher foi criado na virada do século XX, para celebrar os protestos das mulheres que reivindicavam contra as más condições de trabalho, e pelos baixos salários pagos nas fabricas dos EUA e da Europa.

Hoje no dia das mulheres, além de ser uma data especial, é uma data em que posso homenagear as mulheres que tanto amo. Talvez o fato de ter crescido sem ter uma imagem masculina significativa, fez com que eu entendesse, muitas vezes o que as mulheres pensam e principalmente o que elas sentem.

Eu sou o que sou, graças às mulheres que passaram em minha vida, com cada uma eu pude aprender algo, tenho hoje dentro de mim pequenos pedaços dessas mulheres, que foram tão importantes na minha vida.

A mulher é representada biologicamente como o ser reprodutor, socialmente é o alicerce da família, antropologicamente é o ser que foi dominado, pela brutalidade e a racionalidade do sexo masculino.

Os antigos acreditavam que era somente através da mulher que se podia chegar até os Deuses. O sexo entre um homem e uma mulher, era um ato sagrado, a mulher era como se fosse um portal apoteótico. Os gregos acreditavam que a mulher era um ser enviado pelos anjos, e que deveria ser cultuada, pelo fato de ter recebido a dádiva dos Deuses de poder gerar outro ser.

Infelizmente a mulher nos dias de hoje já não tem o devido e mais do que merecido valor. A mulher muitas vezes é vista apenas como um pedaço de carne, para ser consumido e saciado em apenas uma noite e nada mais.

Há 50 anos a mulher nascia e crescia com um único objetivo: casar e ter filhos. Não tinha maiores aspirações na vida, seria somente uma dona de casa devota ao marido.

A grande maioria das mulheres do passado não sabia o que era viver a liberdade em seu esplendor, não sabia o que era um planejamento de uma carreira profissional, não sabia o que era um orgasmo, enfim não conhecia o poder de escolha. Hoje talvez o problema seja justamente a grande quantidade de escolhas que a mulher pode fazer em sua vida.

E esse excesso de escolhas reflete em sua felicidade nos dias de hoje. Recentemente saiu uma pesquisa que foi feita com1. 500 pessoas, que é realizada anualmente desde 1972, nos Estados Unidos que revela que a mulher de hoje á mais infeliz em relação à mulher de 30 anos atrás.

Essa pesquisa revela uma “crescente tristeza” da mulher e “crescente felicidade” do homem. Não sei até onde essa pesquisa condiz com a realidade dessa tristeza feminina. Mas uma coisa é certa, a mulher nunca foi tão pressionada como está sendo agora.
É muita pressão para uma mulher só, tem que ser uma profissional exemplar, ser ótima aluna, ser uma mãe atenciosa, sempre suprindo as necessidades dos filhos e do marido, ser uma esposa dedicada, que cumpre com maestria as obrigações do lar e ainda tem que ser a super gostosa, mesmo que não ligue para a barriga de chop, adquirida pelo marido ao longo dos anos de casamento.

Desse tempo para cá, muita coisa mudou com a ascensão das mulheres nos mais variados meios da sociedade. Esse fenômeno ocasionou algo que parecia inimaginável, que foi justamente a feminilização do macho. Hoje o homem tem mais liberdade e está aprendendo a lidar com os seus sentimentos, algo que as mulheres já nascem sabendo.

Por sua vez as mulheres se adaptaram a esse conceito reacionário do machismo dos nossos dias e está mais prática, mais racional. É uma inversão de valores de certo modo, que ocorre nos dias de hoje.

Vejo muitas mulheres, principalmente quando têm certo destaque profissional, tendo as mesmas atitudes e muitas vezes incorporando algumas características do homem. Isso é um grande erro, pois a história mostra que nós homens fracassamos. Nelson Rodrigues disse certa vez, que as feministas querem transformar a mulher em um macho mal acabado.

A mulher mesmo depois de ter queimado seu sutiã, deve continuar sendo mulher, tem que ter orgulho de sua essência, de sua sensibilidade que é o seu maior triunfo.

E é por essa sensibilidade que eu sou seduzido, é o que me encanta em cada mulher. Cada mulher possui um segredo, um mistério que nelas habitam. E esse mistério é revelado a poucos.

Voltaire já dizia que é no coração das mulheres que se reúnem todas as contradições, isso é verdade, pois, a mulher é um ser complexo e, de difícil compreensão. Um ser que é influenciado pela mudança da lua, assim como as marés, realmente não pode ser de fácil compreensão.

A mulher, por si só, é o símbolo do amor, e a razão pelo qual existe a poesia e a paixão. E por isso nem vale a pena entende-las, eu me contento somente em admirá-las.

Apesar de a mulher ser a imagem e a semelhança de Deus, eu não gostaria de ser mulher. Pelo fato de na condição limitada de homem, ter o privilégio de poder deitar e acordar ao lado de uma mulher, beijar, acariciar e acima de tudo, o privilégio de amar por toda uma vida, uma mulher.

Texto de autoria de Kadan Cordeiro, fora devidamente registrado em cartório.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Uma Cena de Cinema




Acabei de assistir uma cena, que com certeza ficará marcado em mim, assim como ficou marcado o choro angustiante de Vada, no velório de seu melhor amigo Thomaz, interpretado por Macalay Culkin, no filme Meu Primeiro Amor.

A cena em questão que me marcou é de um filme pornô, protagonizado pela atriz Leila Lopes e Ana Midori, onde filmam uma cena de sexo entre duas lésbicas. Leila Lopes fez sucesso na década de 90, onde trabalhou em novelas como: Pantanal da TV Manchete, Rei do Gado e Malhação em 1997 na TV Globo.

Confesso que a curiosidade de ver uma atriz que conhecia das novelas, atuando em um filme pornô, foi mais forte do que qualquer sentimento puritano que pudesse repudiar tal ato.

A cena em questão é do filme Pecado Final, onde Leila Lopes e Ana Midori deixam claro que aquele momento de desejo era único, somente delas. Não estavam ligando se estavam saciando o meu desejo, ou de qualquer outra pessoa, que estivesse vendo a cena, dentro de sua solidão efêmera. Na cena, elas procuram matar a fome da carne, sem nenhum tipo de pudor ou algum tipo de constrangimento, procuraram saciar somente o desejo delas, e de mais ninguém.

Não vi uma cena de sexo entre duas lésbicas, longe disso. Vi uma cena de amor entre duas mulheres, onde se deitavam em uma cama de casal, onde suas coxas bronzeadas e bem torneadas se confundiam a brancura dos lençóis. Na cena das duas, existia uma sinergia que jamais tinha visto, existia um toque diferente, uma troca de olhar que beirava ao romantismo, fugindo totalmente do clichê da pornografia escrachada, que estamos acostumados a ver

Era uma cena natural, uma cena erótica é verdade, mas uma cena natural. Onde as atrizes não precisaram fazer cara de safadinha, nem fazer alguma pose acrobática, nem gemidos extravagantes se ouvia. Os gemidos eram abafados, talvez para manter ainda mais intima aquela relação.

A pornografia em si, foi criada para ser consumida, não para ser vivida em sua exatidão. Por isso mesmo que alguns filmes, muitas vezes dirigidos por mulheres, deixam nós pobres mortais mais próximos das cenas vista nos filmes, pois fogem daquele clichê padronizado, onde o enredo do filme é o de menos.

Com o crescimento da exposição da pornografia, criou-se uma certa ditadura do sexo.Onde mulheres ficam de certa forma constrangida de não ter uma bunda holográfica nem um peito plastificado da atriz americana que vê na tela de sua TV, ou do monitor de seu computador.

Na maioria das vezes, a mulher não se vê nesses tipos de filme, tal ato foge de sua realidade, sente culpa por não ter libido suficiente para realizar aquela posição acrobática, sente inveja por não conseguir ter os ditos orgasmos cinematográficos, em que parece ser possível tocar o céu, de tão surreal que aparente ser.

Na maioria dos casos o homem com seu orgulho machista se recusa a assistir a um filme pornô acompanhado de sua parceira. Mesmo sabendo que isso possa melhorar a relação e o sexo em si.

O fato de saber que seu pinto não tem 23 cm e que não tem tanta resistência e que nunca vai conseguir proporcionar um orgasmo cinematográfico para sua companheira, desestabiliza, tira do eixo. O sexo solitário enclausurado, feito no banheiro é o preço a se pagar por sua inferioridade congênita.

A cena que me motivou escrever sobre o tema, mostrava dois corpos desnudos, em um ato que já fora sagrado no começo dos tempos, o ato da satisfação pela carne, satisfação de consumir e ser consumido pelo desejo.

Foi uma cena bonita, uma cena clássica do envolvimento de duas pessoas pelo mesmo desejo. Foi uma cena que não me deixou excitado como deveria, pois buscava uma cena de sexo e encontrei uma cena de amor entre duas mulheres.

Texto de autoria de Kadan Cordeiro, fora devidamente registrado em cartório.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Abençoada bunda de cada dia





Recentemente vi uma declaração um tanto quanto curiosa do Sean Combs, rapper conhecido como P. Diddy, comentando em seu Twitter as suas conclusões em relação à bunda das Brasileiras: "Brasil! Bunda! Bunda! Bunda! Bundas redondas de primeira! Por todos os lados! É um tsunami de bundas! Acho que gostei daqui!"

E essa declaração me obrigou, a uma análise que jamais tinha feito: Eu nunca me relacionei com nenhuma mulher possuidora de uma bunda de maiores apreciações, se assim pode-se dizer. Nunca tive nenhum relacionamento amoroso com uma mulher que tivesse uma bunda grande e formosa.

Esse fascínio pela bunda começou com a chegada das caravelas de Cabral, onde os Portugueses perdiam a compostura ao ver o rebolado de alguma escrava negra com as ancas largas. E nos dias de hoje não é diferente.

A bunda exerce um poder descomunal dentre os homens, é algo enigmático quase que místico, basta um simples rebolado para que a mulher conquiste o homem por completo, basta a mulher ter conhecimento e saber fazer uso dessa arma de sedução, tão eficaz contra os machos que a natureza lhe deu.

No século XVIII e XIV as mulheres davam um excessivo valor aos seios. As mulheres que freqüentavam as cortes Européias usavam e abusavam dos espartilhos e vestidos, que salientavam os seios. Mas os mesmos vestidos, tinham tanto pano, que escondiam a bunda dessas mulheres.

Existem homens que não se separam de suas mulheres, não pelo fato de a amarem, mas sim pelo fato de não conseguirem viver sem tocar e apalpar a bunda saliente de suas respectivas mulheres é como um fascismo tolerável.

A bunda pode ser a salvação ou a perdição de um homem. E digo mais, não existe carência afetiva para a mulher que possui uma bunda grande, ou se tem não deixa transparecer de forma tão latente quanto às desbundadas.

Tenho uma amiga por exemplo, que vive em função de sua bunda, afinal sua bunda é idolatrada pelos homens e motivo de inveja para muitas mulheres. Essa minha amiga, tem uma necessidade fora do comum de chamar a atenção para a sua bunda, muitas vezes rebola além do necessário, para chamar ainda mais atenção.

Geralmente os homens querem ter um contato maior com ela, não devido ao seu carisma, sua simpatia, seu conteúdo, mas sim para terem contato com sua bunda tão venerada. Os homens a vêem como um pedaço de carne e ela de certo modo adora se sentir como um pedaço de alcatra pendurada em um açougue.

Como sabiamente já disse o Arnaldo Jabor, a bunda muitas vezes torna-se a personalidade daquela pessoa, é uma característica que aquela pessoa possui, sem ela não é nada. E isso faz todo sentido, você já imaginou o que seria de Carla Perez, Mulher Melancia, Gretchen entre outras, se fossem desbundadas?

Particularmente sempre tive certa ressalva, certo distanciamento das mulheres de quadril avantajado, desde os tempos de escola. Sempre vi a bunda como um instrumento de dominação para os machos, sempre tive medo de mulheres com a bunda grande, sempre tive medo de ser dominado pela bunda, devido à imagem fascista que a bunda me provoca.

Apesar de ter essa visão esquerdista, de um autêntico Marxista em relação à bunda, confesso que os glúteos arredondados e salientes da anatomia feminina, me seduz, me encanta me estimula, me excita, me provoca indignação e ao mesmo tempo pensamentos de luxuria.

A bunda para mim é um enigma, um mistério que um dia pretendo decifrar, antes que a mesma me devore por completo.


Texto de autoria de Kadan Cordeiro, fora devidamente registrado em cartório.
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