segunda-feira, 1 de março de 2010

Abençoada bunda de cada dia





Recentemente vi uma declaração um tanto quanto curiosa do Sean Combs, rapper conhecido como P. Diddy, comentando em seu Twitter as suas conclusões em relação à bunda das Brasileiras: "Brasil! Bunda! Bunda! Bunda! Bundas redondas de primeira! Por todos os lados! É um tsunami de bundas! Acho que gostei daqui!"

E essa declaração me obrigou, a uma análise que jamais tinha feito: Eu nunca me relacionei com nenhuma mulher possuidora de uma bunda de maiores apreciações, se assim pode-se dizer. Nunca tive nenhum relacionamento amoroso com uma mulher que tivesse uma bunda grande e formosa.

Esse fascínio pela bunda começou com a chegada das caravelas de Cabral, onde os Portugueses perdiam a compostura ao ver o rebolado de alguma escrava negra com as ancas largas. E nos dias de hoje não é diferente.

A bunda exerce um poder descomunal dentre os homens, é algo enigmático quase que místico, basta um simples rebolado para que a mulher conquiste o homem por completo, basta a mulher ter conhecimento e saber fazer uso dessa arma de sedução, tão eficaz contra os machos que a natureza lhe deu.

No século XVIII e XIV as mulheres davam um excessivo valor aos seios. As mulheres que freqüentavam as cortes Européias usavam e abusavam dos espartilhos e vestidos, que salientavam os seios. Mas os mesmos vestidos, tinham tanto pano, que escondiam a bunda dessas mulheres.

Existem homens que não se separam de suas mulheres, não pelo fato de a amarem, mas sim pelo fato de não conseguirem viver sem tocar e apalpar a bunda saliente de suas respectivas mulheres é como um fascismo tolerável.

A bunda pode ser a salvação ou a perdição de um homem. E digo mais, não existe carência afetiva para a mulher que possui uma bunda grande, ou se tem não deixa transparecer de forma tão latente quanto às desbundadas.

Tenho uma amiga por exemplo, que vive em função de sua bunda, afinal sua bunda é idolatrada pelos homens e motivo de inveja para muitas mulheres. Essa minha amiga, tem uma necessidade fora do comum de chamar a atenção para a sua bunda, muitas vezes rebola além do necessário, para chamar ainda mais atenção.

Geralmente os homens querem ter um contato maior com ela, não devido ao seu carisma, sua simpatia, seu conteúdo, mas sim para terem contato com sua bunda tão venerada. Os homens a vêem como um pedaço de carne e ela de certo modo adora se sentir como um pedaço de alcatra pendurada em um açougue.

Como sabiamente já disse o Arnaldo Jabor, a bunda muitas vezes torna-se a personalidade daquela pessoa, é uma característica que aquela pessoa possui, sem ela não é nada. E isso faz todo sentido, você já imaginou o que seria de Carla Perez, Mulher Melancia, Gretchen entre outras, se fossem desbundadas?

Particularmente sempre tive certa ressalva, certo distanciamento das mulheres de quadril avantajado, desde os tempos de escola. Sempre vi a bunda como um instrumento de dominação para os machos, sempre tive medo de mulheres com a bunda grande, sempre tive medo de ser dominado pela bunda, devido à imagem fascista que a bunda me provoca.

Apesar de ter essa visão esquerdista, de um autêntico Marxista em relação à bunda, confesso que os glúteos arredondados e salientes da anatomia feminina, me seduz, me encanta me estimula, me excita, me provoca indignação e ao mesmo tempo pensamentos de luxuria.

A bunda para mim é um enigma, um mistério que um dia pretendo decifrar, antes que a mesma me devore por completo.


Texto de autoria de Kadan Cordeiro, fora devidamente registrado em cartório.

2 comentários:

  1. "Particularmente sempre tive certa ressalva, certo distanciamento das mulheres de quadril avantajado, desde os tempos de escola. Sempre vi a bunda como um instrumento de dominação para os machos, sempre tive medo de mulheres com a bunda grande, sempre tive medo de ser dominado pela bunda, devido à imagem fascista que a bunda me provoca."
    oq vc tem contra a bunda Daniel?

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  2. Sabrina, eu não tenho nada contra a Bunda, pelo contrário sou um apreciador. O distanciamento que eu retratei é justamente pelo medo que eu tenho de ser dominado, de ser um mero instrumento dessa área tão erótica da anatômia feminina.
    Espero que tenha respondido sua pergunta.

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